Surgida no YouTube com versões voz e violão de hits, cantora de 20 anos grava disco com participação de Pabllo Vittar e música feita a partir de conversa no WhatsApp com a mãe.
"Pandora", o primeiro álbum de Luísa Sonza, foge um pouco do pop de coreografias e refrões fáceis das músicas mais conhecidas da cantora gaúcha de 20 anos.
Das oito novas canções, apenas uma segue o caminho óbvio de featuring, batidas meio batidas e versos que parecem criados com a pressa de um motoboy.
"Na Garupa / Vem me deixar maluca", cantam ela e Pabllo Vittar, no single de dois minutos e oito segundos. É a única com a mão de Rodrigo Gorky (produtor de Pabllo e ex-Bonde do Rolê) e sem Luisa entre os compositores.
O resto do disco é menos rasteiro. Surgida no YouTube cantando versões voz e violão de hits, ela tenta fazer um pop sem maquiagem e inspirado na música soul.
É clara a intenção de se alinhar à nova onda de hits menos super produzidos e eletrônicos. Seria o equivalente musical a tirar foto de cara lavada e postar no Instagram. Ou à fase "Back to Basics" de Christina Aguilera, da qual Luísa se diz fã.
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